Já bastou o tempo perdido em vão
Aperta-se-me de dores o peito
Faz-me me falta o que em tempos foi meu leito
Um dia lá deixei o coração.
Indiferente sou pois desde então
Eterna vivo num corpo imperfeito
Não é já meu ele também, entreguei-to
Lamento que lhe falte o coração.
E agora não resta mais que cinzento
Não sobra em mim mais que o imortal nada
Perdidos o coração e a vida.
Já não há cores; foram-se com o vento
Acabei. Não serei jamais lembrada
Minha alma não encontra lar, perdida.
[À Nini, que me ajudou.]
Aperta-se-me de dores o peito
Faz-me me falta o que em tempos foi meu leito
Um dia lá deixei o coração.
Indiferente sou pois desde então
Eterna vivo num corpo imperfeito
Não é já meu ele também, entreguei-to
Lamento que lhe falte o coração.
E agora não resta mais que cinzento
Não sobra em mim mais que o imortal nada
Perdidos o coração e a vida.
Já não há cores; foram-se com o vento
Acabei. Não serei jamais lembrada
Minha alma não encontra lar, perdida.
[À Nini, que me ajudou.]
3 comentários:
Obrigada! ^^
Um poema fantástico...espetacular!
Um poema lindo, como sempre ^^
Beijinhos!
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