Há melancolia no que tocas,
Nostalgia no que tocaste.
Não há silêncio, lamentas-te,
Mas os sons que há são teus,
Pranto inaudível sem lágrimas,
Esses pedaços doridos de alma
Que te livram de te afogares,
Desdita ironia.
Pergunto-me: que julgas pior?
A noite de sombras sem luz
Ou a manhã de trevas sem esperança?
Ambas, talvez, fragmentos corrompidos do dia?
Pequeno novelo de desespero,
Solitário nicho de sabe-Deus.
[Medo?]
Se soubesses mais que queres,
Mais profundas seriam tuas pontadas,
Mais profusas as temerosas aguilhoadas.
Esclarece então, que sem sol não há noite,
E sem ti não há mundo.
Quiçá existes só tu,
e o resto é sonho.
[11.11.09]
4 comentários:
Que bonito Catarina, não sabia que escrevias assim tão bem! ^^
Ass.: A gaja do nucleo de teatro xD
É muito mau da minha parte dizer que não sei de que núcleo de teatro é que falas? xD Do do Tiago? Ou estou a dizer parvoíces? :\
Obrigada na mesma, ainda bem que gostaste. Estive a ver alguns posts do teu blog e também gostei bastante deles, são pessoais mas acho que têm bocadinhos com que muita gente se pode identificar. :)
"A noite de sombras sem luz
Ou a manhã de trevas sem esperança?"
Adorei!!
(parabens pelo blog :)
Obrigada! :)
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