Tão lenta que é a esp'rança a fenecer.
Fica e desgasta, dor que permanece,
Ansejo podre d'alma, entristece,
É penumbra de eterno entardecer.
Vai, esp'rança, não me deixas viver
Senão com esta angústia que entorpece,
Esgotamento que me desfalece.
Vai, esp'rança, não tardes a morrer.
Vivo então contigo em rompido pranto,
Rasgado peito em dor e sofrimento.
Vai. Falece de vez, esp'rança minha,
Salva meu coração desse entretanto
Em que não morres, meu padecimento.
Vai, esp'rança, melhor fico sozinha.
4 comentários:
Não mandes a esperança embora, que ela fica deprimida!
Está mui mui mui mui lindo, magnífico! =D
A culpa é dela!
Obrigada. :D
Está tão...bom!
:O
Tão bonito...
Obrigada, Nonó. *-* Ainda por cima dizes isso depois de vires de uma lição de poesia. xD
Enviar um comentário