Não sei se te lembras daquele dia.
Éramos ambos tão vãos, tão perfeitos.
Nossas bocas rompiam-se em trejeitos
Que bela manhã! Tamanha alegria.
Tão suave era o céu; mesmo o sol sorria.
E só à vida estávamos sujeitos.
Sem seguirmos regras leis preconceitos
Sós, mas na mais perfeita companhia.
Tristes mendigos da inocência vã
Não queríamos nós a dor, jamais
Nada existia para alem de nós.
Mas o hoje acabou; é o amanhã
Sorri e disse-te “adeus, até mais”
Da memória fugiu a tua voz.
2 comentários:
É confuso... parece alegre... simples e feliz... mas esse fim...
É uma despedida.
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