é a mesma. a de sempre, a de nunca,
a de amanhã.
cá te espero de tinta e mágoas
em branco véu para começarmos de novo.
já perdeste mais que uma palavra
e agora és areia passada,
rebocada pelo mar da memória.
são tons que não contam não sentem
não são
foram tantos, em dias maiores com dores
mas não quero mais que me toquem
e me arrastem para teu mar profundo.
o que cometi na ignomínia do egoísmo
evoca-se na incoerência da tua culpa
e a minha assim se esbate.
deixo o meu mundo sem o teu
inspiro fundo o sabor a liberdade
deixo de ser mártir ou pecadora
sou os vários pedaços de mim.
[21/09/11]
1 comentário:
E os vários pedaços de ti são meus.
*Guarda-os bem guardados*
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