fica, não partas também.
deixa-me ser teu olvido e
a tristeza de teus olhos baços
não vás, quero-te aqui.
quero o teu som rouco de idade
e a tua consistência constante
as partidas são tão longas
demasiado
e não sei mais onde esconder as lágrimas
não partas também, fica.
deixa-me alimentar-te com meus sorrisos
e viver-te com a honestidade murada
[se a hora for definitiva
e a perpetuidade do que desejo se for
serás de todas as cores de que
são feitas as estrelas
e não estarás só]
2 comentários:
*Abraço gigante*
A tua capacidade de tranformar tristeza em beleza é enorme.
Tenho pena pela tristeza mas a beleza enche-me o coração.
Este poema faz-me pensar nos dois que tive de deixar partir.
*abraço*
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