correm os dedos pelas horas
com vislumbres de verde cambiante
aqui
ali
e admiro como convertes
- talvez seja incompreendida, a palavra -
gulodice
em ouvires de alimentar da chuva.
espalha-se a meninice
(em que teimas - como te atreves!)
pelos deslizares serpenteantes de
involuntária preguicite
que decorre da
gentileza.
e o olhar abstrai-se,
fitando redemoinhantes pontos
de nada dançante.
quando o mundo arde e o coração grita.
o castanho suaviza-se em súplicas
mas não as fazemos.
será orgulho?
ou vã teimosia que incorre em
pesares de palavras e mandar
- dormir, está na hora.
falta a compreensão das horas de silêncio.
[Obrigada.]
7 comentários:
está lindíssimo kath! a sério..adorei mesmo!
nem sei o que dizer...é raro eu ficar sem palavras ^^
obrigado .o.
Ainda bem que gostaste. ^^ Também gostei de o escrever, além de que só estava a retribuir (e mal), um favor.
De nada.
Está muito bonito! =D
Quando o li foi como se sentisse alguém a embalar-me (não perguntes o porquê, porque a resposta é algo que dorme num denso e eterno negrume).
Bjs**
Muito obrigada, Leto.
Achei interessante essa perspectiva do poema, bastante bonita.
Ainda bem que gostaste. =)
Está deveras bom. Irregular, daí a um pouco confuso, mas bom ^^
Explica-me o verdadeiro significado do teu choro
Obrigada, Holy. ^^
Teimoso.
por acaso tem ritmo.
uma estrutura singular.
silêncio...
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