há todos os espaços que precisam de ser cheios
e as palavras que não chegam nem lhes tocam
nos vazios onde cresce a noite
e nas horas quando se evaporam desejos
e não encontram voz em sussurros
quando os gritos são ecos
serás és foste foras
nunca serias ou agora
os olhos fechados ao quarto desenham clausuras
mas já não estás aqui
por que não estás aqui?
é a tua mão que oiço nos dias escuros
estendo a minha
e perdi-te.
por que não estás aqui?
4 comentários:
E depois há o Vazio!
Apetece-me dizer: estendo os dois braços para ti, mesmo que o poema não seja para mim.
Muito bonito, mas lamentoso.
E tem música...
E boa, Lifi.
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