segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Distraído Doce.

correm os dedos pelas horas
com vislumbres de verde cambiante

aqui
ali

e admiro como convertes
- talvez seja incompreendida, a palavra -
gulodice
em ouvires de alimentar da chuva.

espalha-se a meninice
(em que teimas - como te atreves!)
pelos deslizares serpenteantes de
involuntária preguicite

que decorre da
gentileza.

e o olhar abstrai-se,
fitando redemoinhantes pontos
de nada dançante.

quando o mundo arde e o coração grita.

o castanho suaviza-se em súplicas
mas não as fazemos.
será orgulho?
ou vã teimosia que incorre em
pesares de palavras e mandar
- dormir, está na hora.

falta a compreensão das horas de silêncio.

[Obrigada.]

7 comentários:

Laepo disse...

está lindíssimo kath! a sério..adorei mesmo!

nem sei o que dizer...é raro eu ficar sem palavras ^^

obrigado .o.

Kath disse...

Ainda bem que gostaste. ^^ Também gostei de o escrever, além de que só estava a retribuir (e mal), um favor.

De nada.

Anónimo disse...

Está muito bonito! =D

Quando o li foi como se sentisse alguém a embalar-me (não perguntes o porquê, porque a resposta é algo que dorme num denso e eterno negrume).

Bjs**

Kath disse...

Muito obrigada, Leto.
Achei interessante essa perspectiva do poema, bastante bonita.
Ainda bem que gostaste. =)

Bruno Carvalho disse...

Está deveras bom. Irregular, daí a um pouco confuso, mas bom ^^

Explica-me o verdadeiro significado do teu choro

Kath disse...

Obrigada, Holy. ^^

Teimoso.

Unknown disse...

por acaso tem ritmo.

uma estrutura singular.

silêncio...