sábado, 5 de abril de 2008

Dos sonhos.

se contasse, como conto, as estrelas
e ousasse saber quanto sei
diria que os segundos
nunca passam lentamente
e as horas vertem sabores agridoce
que se enrolam na língua e se dissolvem
como crepes-peixes,
ornados a negro chamuscado e risos

nunca dirias mais que o necessário
e eu julgo saber as canções
mas quando corrijo os propósitos
sou, afinal, eu, que não sei o que digo

dois e um são três e são perfeitos
e envolvem gestos -
mímicas cantadas!

não há, quem sabe nunca,
solidão irrequieta que desperta
ondulações em água estagnada
que tomam a forma
de gotas de minha chuva

dorme bem, sim,
que os sonhos dependem
da realidade.

verde, não teimes


[Ao meu coxinho.]

7 comentários:

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

Os sonhos são aquela realidade que ansiamos de braços abertos.

(Isto é mentira... eu nunca na vida quis ser perseguida por uma orca xD)

Está lindo ^^

Anónimo disse...

Não vejo nada de insano ou maquiavélico, embora a qualidade me salte à vista...

O que seríamos nós sem os nossos sonhos?

Kerhex disse...

Se não forem rubeáceos não valem a pena..XD
Este foi dedicado a quem?
Beijinho.***

Kath disse...

Quantos coxinhos é que eu tenho?

-.-'

Kerhex disse...

Não vejo a palavra coxinho por aí?
XD

Kerhex disse...

Ups..acabei de ver...XD
Desculpa maldosa.
E obrigado.
Beijinho e Miminho.***

Kath disse...

Não tens de pedir desculpa. ^^

Tu, Ana, vais levar pokes! Muahah.

Leto, que raio de sonhos andas tu a ter? x)

(Matei o Seymour pela segunda vez, quando ele está transformado em monstrinho esquisito! ** )