À Leto
Quebrei as convenções
Amaldiçoei credos,
Movi multidões
e nunca acreditei em mim.
Jurei verdades perversas
E entoei canções bastardas
Com minhas palavras controversas
e nunca acreditei em mim.
Seguiram-me reinos e reis
Gritei a quem me ouvisse:
“Desafiai-me, se vos atreveis!”
e nunca acreditei em mim.
Do que quis fui eleito senhor,
Espalhei boatos, rumores
Dei falsa alegria, era dor
e nunca acreditei em mim.
E agora que é tarde, o fim,
Ajoelho-me, peço a todos perdão
Garanto que é puro meu coração
e ainda não acredito em mim.
9 comentários:
Estou à cinco minutos parado a tentar escrever um comentário ao que escreveste. Um comentário bom, construtivo, daqueles que eu não costumo fazer.
Mas cheguei à conclusão que não consigo, está bom demais para eu o conseguir comentar. A sério, muito bom mesmo.
E continuo a não acreditar em mim... mas sei que sou um ser cheio de nada hehehe
Gostei muito do poema, dá uma pequena imagem de mim *cof cof*
Era uma imagem de mim, na verdade. xD
A imagem é minha *hmph*
O Mal acredita nele próprio! ^^
Não a sério. Mas tu acreditas em ti quando dizes que és um vazio. :p
Ai acredito? xD
Se calhar só me tento convencer disso...
Muahaha, admitiste!
Não admiti nada, coloquei uma hipótese, é diferente =P
Nanana.
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