terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Soneto II.

São tão breves estes suspiros no fim
Revejo o que já foi, o que é passado
Perdoado foi já, esse pecado
Por favor, toma-me a mão, assim.

Pintei de branco as paredes em mim
Arrumei meu coração maculado
A s’prança guardei em baú fechado
Por favor, toma-me a mão, assim.

E s’um dia eu for tocada pelo mar
E se depressa chegar o meu tempo
Não fiques triste, to rogo, e sorri

Será tarde de mais para chorar
Ninguém ouvirá então teu lamento
Guarda antes minha mão para ti.

6 comentários:

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

Lindo, comovente e triste, simultaneamente.

Espero que essa pessoa guarde a tua mão bem guarda, e que não se esqueça de que o prometeu fazer ^^

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

*guardada (a culpa é do teclado, claramente...)

Tiago Mendes disse...

As palavras da Leto mostram aquilo que eu poderia dizer por palavras minhas.

Lindo, comovente e triste, simultaneamente.

laepo disse...

guardo a tua mão guardo! tá descansada que eu não a perco.

tá muito bonito bolacha ^^ gostei

Tiago Mendes disse...

Quantas mais vezes leio o poema, quantas mais vezes penso nele, quantas mais vezes o analiso, o estudo, o olho imprimido na minha mesa de cabeceira... mais gosto dele, e mais me apetece lê-lo, e estudá-lo, se senti-lo, e fixá-lo de novo.

*.*

Kath disse...

Wow, isso é vício. xD Mas ainda bem que gostaste. Agora ando desinspirada. Nhe.