domingo, 15 de fevereiro de 2009

Soneto.

Não sei se te lembras daquele dia.
Éramos ambos tão vãos, tão perfeitos.
Nossas bocas rompiam-se em trejeitos
Que bela manhã! Tamanha alegria.

Tão suave era o céu; mesmo o sol sorria.
E só à vida estávamos sujeitos.
Sem seguirmos regras leis preconceitos
Sós, mas na mais perfeita companhia.

Tristes mendigos da inocência vã
Não queríamos nós a dor, jamais
Nada existia para alem de nós.

Mas o hoje acabou; é o amanhã
Sorri e disse-te “adeus, até mais”
Da memória fugiu a tua voz.

2 comentários:

Patrícia disse...

É confuso... parece alegre... simples e feliz... mas esse fim...

Kath disse...

É uma despedida.